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Cartão-postal da Bahia e símbolo de simpatia.
A maneira alegre e carinhosa de nos receber.
Vestuário das Iyalorixás
O vestuário de uma Iyalorixá é diferente das roupas usadas pelas equédis e iaôs, é caracterizada pelo uso da "Bata" que é usada por fora da saia com o camisu por baixo, nas casas tradicionais somente a Iyalorixá pode usar, se ela permitir suas filhas egbomis podem usar também, mas nunca permitirá o uso da Bata por uma equédi, iaô ou abian.
A Bata é símbolo de cargo ou posto dentro da hierarquia do candomblé. O pano da costa dobrado sobre o ombro também tem sua representação, é um símbolo de cargo pois as iaôs o usam amarrado no peito, as egbomis na cintura e Iyalorixás no ombro.
Normalmente, saias e Batas de bordado richelieu (como a usada por mãe Stella) também só são usadas pelas Iyalorixás, assim como o pano da costa de Alaká africano.
Os turbantes também chamados de torço ou ojá, usados na cabeça normalmente são maiores e mais ornamentados, assim como determinados fio-de-contas não podem ser usados por pessoas que não tem cargo, o (fio de ouro)[1] por exemplo só pode ser usado por Iyalorixás com mais de 50 anos de Santo, símbolo de senioridade (como o usado por mãe Menininha).
Mãe Tatá na foto aparece com o pano da costa na cintura, também pode, porque antes de ser uma Iyalorixá ela é uma egbomi, ao passo que as equédis estão vestidas com roupas mais simples.
Além do simbolismo do vestuário, existem muitos objetos que podem ser caracterizados e usados somente por Iyalorixás e Babalorixás, o anél de ouro com um búzio incrustado é um deles. O brinco de ouro com búzio antes também exclusivo das iyalorixás tornou-se de uso comum, sendo usado até por pessoas que não fazem parte da religião.
Na nação Jeje o uso do Humgebê só é permitido a quem já fez a obrigação de sete anos, ou melhor, é quando a pessoa recebe o hungebê que passa a ser um vodunsi.
Outra característica do vestuário é o uso do Ojá na cabeça, no Candomblé Jeje quem é de santo aboró usa o ojá com uma aba, e quem é de santa Iyabá ou Aiabá usa duas abas (como mãe Tatá na foto por ser de Oxum), nas outras nações algumas pessoas adotam esse uso.[2]
Baiana do Acarajé
Baiana do acarajé.
A baiana do acarajé (ou simplesmente baiana) é como são chamadas as mulheres que se dedicam à profissão de vendedora de acarajé e outras iguarias da culinária baiana. Na maioria da vezes são filhas ou mães de santo do candomblé que adotaram essa profissão autônoma principalmente por não ter um vínculo com patrão ou empresa. Isso se dá em virtude das obrigações do candomblé muitas vezes requererem sua presença por períodos variáveis de dias podendo chegar a um mês, e se tivesse um patrão seria quase inviável. Mulheres batalhadoras que com muita luta conseguiram a regularização da profissão junto aos poderes públicos. Uma das principais figuras típicas do Brasil, chega a ser uma caracterização obrigatória nas Escolas de Samba do país.
Sua roupa também é de baiana, pode ser uma roupa simples com saia sem roda, bata, ojá na cabeça e os tradicionais fio-de-contas, ou mais sofisticada com todos os adereços como usam as baianas de eventos turísticos
.
A indumentária típica das baianas constitui-se no marco característico da mulher afro-descendente da Bahia, que mantém vivas suas raízes históricas; como tal ela é representada em diversos eventos turísticos típicos, folclóricos, muitas vezes contratadas por empresas, em toda a Bahia e até fora dela. São de cores alegres, usam Batas de renda ou richelieu, e o turbantes ou torços são bem grandes e trabalhados, são independentes da hierarquia do candomblé, não precisa ser uma iyalorixá para usar Bata, todas usam.
livre.
A baiana tem deliciosos quitutes no seu tabuleiro para nos oferecer: Vatapá,caruru,mungunzá,cocadas,bolinho de estudante e etc...
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